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Mensagens

A mostrar mensagens de setembro, 2020

Existe sempre uma primeira vez para tudo...

Pela primeira vez na vida resolvi fazer uma paragem no livro que estava a ler "Escrito na água" não por não estar a gostar dele muito pelo contrário mas porque sinto uma necessidade muito grande de ler este livro "Querida Madalena" da autoria da mãe Sílvia Maurício Russo com quem apenas troquei algumas palavras e foi extremamente simpática e amável comigo. Muitos devem estar a pensar "mas ela não lê este tipo de livros, porque agora?" Eu explico a história da Madalena é diferente, os poucos excertos que li na net criaram em mim uma certa curiosidade no livro e o feedback do mesmo também. A verdade é que também estou a precisar de um estímulo, de algo que me ajude a não desistir uma vez que ainda tenho a sorte de andar por cá. Tenho a certeza absoluta de que me vão escapar algumas lágrimas, mas neste momento quero que o testemunho da mãe da Madalena seja a minha guia na descoberta de novos caminhos para encontrar a força e a coragem que por vezes desaparec

A minha mãe é uma simpatia...

 No outro dia estava numa loja de roupa aqui da freguesia vi um vestido estava a coloca-lo à frente a ver o comprimento e digo "olha que giro não é?" e levei a seguinte resposta "ah é giro sim mas não para ti, olha para a tua cunhada por exemplo que vai fazer anos eu posso dar-lhe". Verdade seja dita que fiquei entalada, lixada e f... e só não comprei logo a porcaria do vestido, porque tenho outras contas em que investir o dinheiro este mês ...infelizmente, se não, tinha comprado o estupor do vestido, só por me ter chateado a cabeça. Por acaso fiquei magoada, lá isso fiquei, o que interessa é a nora a filha que se cate, mas para chatear e fazer o choradinho quando precisa de alguma coisa é à filha que ela bem chatear. Haja paciência que anda pela hora da morte por estes lados.

"Ratched"...

Pois bem, acabei a primeira temporada e confesso que fiquei ansiosa que chegue a próxima. A Mildred Ratched foi uma enorme surpresa. Sei que houve um enfermeiro que me disse que ia sair está série e que achava que era fixe, oh meu amigo, eu acho é que nem tu fazias ideia do que ia sair aqui. Só aquele som de fundo de filme de terror já faz doer a alma, o problema é que a curiosidade é uma filha da mãe e a gente vai vendo um episódio e outro, e outro e quando damos por ela estamos viciados. A personagem interpretada por Mildred Ratched, Sarah Paulson é fenomenal, desde a postura à forma como fala e as roupas bem, maravilhosas. A história em si, até chega a dar medo, essa é que é a verdade, mas que vale bem a pena, isso não o posso negar. Está aqui uma excelente série, mas que acredito plenamente que não é qualquer pessoa que a vai conseguir ver. Eu cá estou ansiosa, pela segunda temporada, é o que é.

Nunca ninguém está satisfeito com o que tem...

Ontem fui ao hospital fazer uma ecografia, estávamos 6 pessoas na sala de espera. Todas tinham que ingerir líquidos, todas reclamavam, ou porque não gostavam de àgua, ou porque não ia aguentar na bexiga, ou porque não tinha sede, enfim até houve uma que disse "água não bebo mas trouxe uma coca-cola" e eu no meio daquela cambada toda a morrer de sede e sem poder sequer beber água pensei "que cambada, sabem lá eles o que é querer beber e não poder, esta gente não faz o mínimo esforço por nada". Aquilo continuou pior que o muro das lamentações por não quererem beber, até que a técnica chegou e disse "dá para pararem de se lamentar um bocado, está aqui esta menina que só pode ingerir o mínimo de líquidos possíveis e vocês parecem crianças a lamentar-se por ter que beber, conhecendo-a como conheço aposto que esta capaz de vos matar" eu sorri e disse "matar, matar, também não, mas de enfiar um fardo a cada um não me falta vontade, estou aqui cheinha de s

Tem dias...

Que a tristeza invade-me assim sem mais nem menos, como se aparecesse do nada. Muitas vezes pergunto-me se isso também acontece com os outros, ou se realmente este tipo de coisas são assim tão minhas. É uma sensação esquisita quando fico neste estado, por vezes dá-me vontade de chorar sem mais nem menos, outras apenas um sentimento de raiva para comigo mesma e outras simplesmente quero desistir de tudo, mas falta o essencial, a coragem. Essa falta-me... e faltou-me muitas vezes ao longo destes anos na minha vida, e por muito que eu queira mudar esse pequeno grande pormenor, não consigo, não consigo mesmo, de maneira nenhuma, é um sentimento estranho, entre o querer e ao mesmo tempo como se existisse algo que me prende, que não me deixa mudar, seguir em frente e quando dou por ela, estou sempre na mesma, é como se estivesse amarrada a uma árvore com uma corda, ando ali à volta, mas não consigo sair dali, é um sentimento de impotência, de que não consigo fazer nada. Mas porque??? Não con

"Os factos da vida" de Graham Joyce...

  "Sete irmãs extraordinárias vivem juntas sob a sombra da guerra, unidas pela lealdade, pelo amor, pelo medo e pela esperança. Até que chega uma noite alucinante em que Luftwaffe arrasa Coventry. No meio das tempestades de fogo que se propagam pela cidade, a filha mais nova experimenta um despertar mágico que resultará, anos depois, no nascimento de uma criança. Após o fim da guerra, os percursos das irmãs divergem, mas permanecem atraídas por esta criança extraordinária. À medida que o rapaz cresce, as circunstâncias conspiram para pôr à prova as suas lealdades mútuas, enquanto abrem o pano dum mundo de eventos verdadeiramente espectaculares.." Uma história que mexe com as emoções de qualquer pessoa, até com o coração mais gelado que possa existir, o meu por exemplo, costumo dizer isso muitas vezes, que tenho um bloco de gelo no sítio do coração e como castigo a vida oferece-me sérios problemas nele, por me armar constantemente em durona. Este livro deixou-me muitas vezes c

"Gun City"...

Juntemos: mafiosos; feministas que lutam pelos seus direitos; trabalhadores que procuram melhores condições de trabalho; corruptos políticos; polícia que nada têm de exemplar e um carregamento de armas desaparecidas. Estão a ver o que vai dar? Pois bem um filme explosivo e deveras interessante. Chega a haver um momento em que duvidei de mim mesma, do que estava a pensar, tipo aquela fase que não se sabe, afinal quem é quem. No final tenho que confessar que deu um resultado muito positivo, pelo menos eu gostei imenso do filme.

Não sei mesmo onde isto vai parar...

  Numa altura em que nos é pedido mil e um cuidados e resguardo de certos hábitos que tinhamos, tudo em prol de um bem maior, acabar com este maldito vírus, ontem em pleno el corte inglés vejo um grupo de miúdas prai com os seus 14/15 anos em grupo de 6 duas usavam máscara as outras retiraram e resolveram abraçarem-se e beijaram-se, como se nunca tivessem ouvido que isso é um acto suspenso neste momento nas nossas vidas. Agiram com a maior normalidade, como se todas as outras pessoas é que estivessem a reagir mal, ao ter mil cuidados. Sei lá, fiquei assim um pouco confusa, o que será que pensaram? Talvez pensem que a faixa etária delas não é tão afectada pelo vírus? Será que pensam como muita gente aí isto é apenas uma mariquice? Ah a mim não me apega nada? Só sei que enquanto olhava para elas só pensava " não têm medo?", "o que será que têm dentro daquelas cabeças?". Complicado, muito complicado ver estas coisas, gerir tudo, incluindo os medos e os riscos, os númer

"Colômbia o roubo do século"...

Uma mini série de 6 episódios, divididos entre o humor, suspense, acção, bom humor e algum nervosismo. É exactamente assim que descrevo está mini série. Tem vários actores que já vi trabalharem em outras séries, aborda um tema muito familiar para mim, hemodiálise, não sabia e fiquei muito surpreendida quando descobri que iam abordar esse tema, como é evidente como conhecedora, existem ali muitas falhas nessas cenas, mas como diz o outro para quem não percebe da coisa, até vai bem. Fiquei um pouco decepcionada com o final de algumas personagens, mas muitíssimo agradada e divertida com o final do chamado "morcão" do grupo, foi muito bom. Gostei imenso.

Não sei se se lembram deste assunto sobre...

 A Editorial Presença    (é só clicarem lá para ver o post que estou a falar). Pois é, até ao momento ainda não me devolveram o meu dinheiro. A verdade é que agora sim estou a começar a ficar seriamente chateada, mas chateada a sério mesmo. Estão a ser tudo menos profissionais, sinto muito dizer isto mas é a verdade. Hoje lá voltei a escrever um novo email, até quero ver qual vai ser a desculpa que  vão usar desta vez. E depois eu até me dei ao trabalho de andar a ver as normas todas de vendas deles e está lá bem explícito que quando enviam um livro, enviam um email a avisar que a encomenda saiu, logo aquela treta toda do extravio do ctt é treta sim senhora, pois nunca recebi nenhum email, onde referisse que o livro tinha saído de lá. Estou profundamente chateada e desagradada com a Editorial Presença, já lá comprei vários livros, é a primeira vez que algo deste genero me acontece e ver que mais parece que tanto se lhes faz como se lhes fez que o cliente esteja à espera é deprimente. P

"O silêncio da cidade branca"...

Sejamos sinceros, inicialmente nem dava grande coisa pelo filme, essa é que é a verdade. Algures para o meio comecei a suspeitar de meio mundo, o que fez com que o meu interesse despertasse um pouco mais. Quando dei por ela estava completamente "agarrada" à história. O filme é excelente sem dúvidas, mas o fim, bem o fim eu gostava que tivesse sido um bocadinho mais desenvolvido, sinceramente. Mas está excelente.

Enquanto existires Mary lembra-te...

Não te deixes ir na conversa do exame xpto com anestesia, refere sempre que se é para ter anestesia é para ser dada a porcaria da anestesia a sério, não uma amostra que nem sequer deu para piscarem os olhos. Ontem fui fazer um eco transesofágico, já tinha feito dois e não tinha tido nenhum problema tinham usado anestesia, só acordei no fim do exame. O médico quando marcou este referiu que era com anestesia, logo eu fui na boa sem stress nenhum. Ainda hoje me pergunto "onde que carago estava a anestesia?" é que puseram cateter para dar anestesia, disseram agora vai ficar sonolenta e a única coisa que eu fiquei foi o exame todo acordada, a sentir aquela porcaria, sempre com vómitos e sem conseguir falar, porque afinal ninguém consegue falar com um tubo enfiado goela abaixo. Simplesmente horrível eu acabei o exame completamente dopada mas foi do choque que é fazer aquilo e assistir a tudo isso sim, ainda hoje cada vez que me lembro até se me dá um arrepio pelas costas. Já nem

O teste do covid...

Pelo menos numa coisa tive sorte a moça que me fez um teste tinha umas mãos de fada. Mesmo assim escapou-me umas lágrimas involuntárias, mas escaparam, agora estou aqui a pedir a todas as alminhas que dê negativo para amanhã poder ir fazer o exame caso contrário estou feita com a minha vida. Fé e esperança Mary, se tudo correr bem amanhã farão o exame e ficarás a saber  quais as proporções dos motivos que te anda a atormentar. 

Voltaram as enxaquecas...

E elas até morriam se não voltavam, e graças a Deus, voltaram em força e com todo o seu esplendor, até episódios de fotofobia tenho vejam lá. Estes dias tive que pedir medicação, porque comecei a ficar tão enjoada e indisposta que tenho a certeza que se eu não pedisse a medicação tão rápido, iria vomitar ali mesmo. Ao descrever o que sentia à médica confirmou que sem dúvida estou com crise de enxaquecas e com uma agravante que é o que me faz ficar enjoada, com episódios fortes de fotofobia. Lá voltei aos meus comprimidos e pomadinhas que ajudam a dilatar a aquelas veias que temos na lateral da testa, que ajuda a que o sangue circule melhor e a mais uns quantos analgésicos. Vamos lá ver como vai correr, andei uns tempos tão bem e de repente lá voltam as malditas.

Falemos de um assunto muito sério...

Inicialmente pensei muito se deveria ou não colocar o nome da empresa em questão, mas decidi faze-lo.  Pois bem, eu sou cliente da Editorial Presença já à muitos anos, sempre fiz compras no site e nunca tive qualquer problema até à presente data. No dia 26/07/2020 encomendei um livro, paguei e tudo bem. Um mês depois nem livro nem resposta nem recado, contactei via email a empresa em questão onde me informaram que o livro estava esgotado e que nem sequer me tinham tirado o dinheiro da conta. Lá enviei um email com o comprovativo do pagamento e que não tinha sido nenhum dinheiro devolvido e o comprovativo da parte deles de como receberam o pagamento. Pedem desculpas e verificam que chegou uma encomenda e que já estão a tratar de a enviar. Feito um mês em que não recebi livro, nem dinheiro, volto contactar via email, e dizem desta vez que foi enviado e que certamente sofreu extravio dos ctt, pedem que envio o meu IBAN para devolver o dinheiro e informam que já se encontra na contabilidad

"Crimes de família"...

Este filme é um autêntico retrato da sociedade em que vivemos. Onde os pais fazem tudo pelos filho, até ao seu limite máximo, mesmo sabendo que eles muitas vezes são culpados e que irão continuar sempre a errar do mesmo modo. Desistir de um filho, muitas vezes é muito mais do que um ato de amor, porque viver numa constante montanha russa de mentira, cansa e desespera qualquer ser humano. Este filme é excepcional. Demonstra com todo o seu esplendor o verdadeiro amor de pais quando sabem reconhecer uma causa perdida, algo que nunca vai mudar. É como eu costumo dizer, até para se desistir do que quer que seja é necessário ser-se muito corajoso. 

Coisas que tenho que ultrapassar...

 O último tratamento foi desagradável, não porque passa-se mal, mas porque alguém tentou tirar-me do "sério", fazer com que me passa-se da cabeça e quem sabe até ser mal educada. Acontece, que essas pessoas já deviam saber que por muito chateada que esteja não vou ser mal educada e muito menos tratar mal quem seja, prefiro ficar em silêncio, na minha mesmo. Mesmo que por dentro esteja a ferver tenho esse dom de conseguir ficar quieta e calada. Lá está tudo depende do local onde estamos, vai na volta se estivesse na rua tinha falado qualquer coisa, mas como não estava optei pelo silêncio. E o silêncio meus caros, incomoda muito mais do que se eu tivesse partido para o diz que disse e não disse.  As pessoas esquecem-se muitas vezes que eu não cedo a provocações que nem as crianças das escolas fazem, quanto mais gente com mais idade. Fico na minha, calada, mas existe um mas, também não esqueço, fica tudo guardado, tudo... e esse, esse é que é o verdadeiro problema, quando as pes

Olá Setembro...

  Sê bem-vindo!!! Poderia "pedir" um milhão de coisas, mas a verdade é que estou farta de "pedir" e nunca ser atendida. Sei lá, quem está lá em cima, não deve de andar com grande vontade de me aturar ... é o que eu acho sinceramente. Mesmo assim, vou atrever-me a pedir que me tragas paz e os resultados de todos os exames importantes a serem feitos no teu mês que venham negativos. Vês??? Já nem me "estico" mais a pedir o que quer que seja.