Passagens...

Todas as santas vezes em que vou fazer um raio x acontece exatamente a mesma coisa. E hoje para variar aconteceu também. Naquela parte em que a menina manda respirar fundo e aguentar e a seguir diz pode respirar, já sei o que vou ouvir a seguir isto "não consegue respirar mais fundo ainda? Se não os pulmões aparecem pequeninos". Lá repito a cena e consigo ouvir "hmmmm podemos tentar novamente com mais força?" "Ora vamos lá" digo eu. As tantas hoje a menina chegou ao pé de mim colocou-me as mãos nas costas e disse "deixe-me verificar uma coisa, respire fundo, aguente, ok pode respirar, vamos só repetir a terceira vez mas é mesmo de si os seus pulmões aguentam pouquinho ar, já reparou" ... pensei eu cá para mim "pois já, já há alguns anos, que suster a respiração não é grande obra para mim então se estiver toda entupida como estou é que é uma obra de arte". E pronto lá repeti a terceira vez e a seguir veio uma "enxurra

Sigo o trabalho da Mikaela Övén. "Conheci-a" através de uma enfermeira amiga. Tenho também alinhado no podcast do Pedro Vieira e da Mia que se chama "uma inspiração para uma vida mágica" . Gosto de ouvir os dois a conversar, mas essencialmente existe uma faixa de meditação com a Mia, que todos os dias à noite faço questão de ouvir. Pois a verdade é que eu faço tudo o que posso para manter a minha paz e serenidade de preferência, é certo que nem todos os dias tal coisa exista, mas eu tento. Esforço-me para aprender e colocar em prática montes de métodos que me possam ajudar e se tem dias em que eu acho que estou no bom caminho, existem outros quando me passo que me deixam na dúvida. É certo que tenho evitado momentos menos bons, porque me lembro deste conceito todo, reviro os olhos penso para mim um monte de coisas, respiro fundo e sigo em frente, mas infelizmente ainda não cheguei à fase em que posso fazer isto com todos e quais queres problemas e

Eu até tenho medo de escrever e pensar isto, mas é o que tenho vindo a verificar. Ela esta a tornar-se num ser humano cheio de vícios e sem o mínimo de bom senso. Esta a tornar-se naquela pessoa em que o lema de vida dela é "eu, eu, eu". E a verdade é que eu não gosto nada de gente assim. Além do que estou profundamente saturada das artimanhas e birras que ela faz, principalmente de à um ano para cá. Na sexta-feira cheguei tarde do tratamento, passei mal, teve que ir um médico de uma especialidade em específico do hospital por minha causa à clínica, chego a casa tarde e a única coisa que ouço é o "ai ai meu deus, ai nossa senhora, ai ai a minha perna, ai ai" pela primeira vez na vida teve que ser, coloquei o nosso estatuo de mãe e filha de lado e com a voz mais alta só lhe disse "pelas almas cala-te que já não te consigo ouvir, por favor poupa-me que eu estou de rastos, acabo de vir de 4 horas de tratamento, estou cheia de dores, já não durmo em cond

Tenho o hábito terrível de dormir para o lado esquerdo. Aliás todos os dias o circo é composto da seguinte forma: deito-me de barriga para cima, ouço a meditação, no fim viro-me para a direita e só quando viro para a esquerda é que consigo adormecer. Vai daí que nos últimos três dias tem existido um problema, tenho muitas dores no braço esquerdo, ombro, e peito, logo não posso adormecer para esse lado, ou seja, mal durmo, ando a pé durante a noite com as dores. Até a minha bolsa de gel quente em formato de cão coloquei esta noite e nem assim. Quando uma pessoa tem vícios até para dormir é uma tristeza, quando encontro situações como a que estou a passar depois olha não durmo. Nem sei como me seguro de pé sinceramente.

"O lendário restaurador de arte e espião ocasional Gabriel Allon está em Veneza a restaurar um retábulo de Veronese quando recebe uma chamada urgente da polícia italiana. Julian Isherwood, o excêntrico negociante de arte londrino, deparou com o cenário de um homicídio brutal e agora é suspeito do crime. Para salvar o amigo, Gabriel tem não só de descobrir os verdadeiros assassinos, como também encontrar a mais famosa das obras de arte desaparecidas: a Natividade com São Francisco e São Lourenço, de Caravaggio. A sua missão levará Allon de Paris e Londres aos submundos do crime em Marselha e na Córsega e, finalmente, a um pequeno banco privado na Áustria, onde um homem perigoso guarda a fortuna suja de um cruel ditador. Ao seu lado, o espião tem uma jovem corajosa que sobreviveu a um dos piores massacres do século XX e que tem agora a possibilidade de se vingar da dinastia que lhe destruiu a família. Um livro elegante, sofisticado e de leitura compulsiva que deixará os fã

Eu vou escrever isto, porque sei perfeitamente que sou assim. Aliás quem me conhece sabe que eu sou assim. Eu cumprimento tudo e todos, independentemente se gosto ou não das pessoas. Foi a educação que os meus pais me deram. Acabo de vir do centro de saúde e na fila estava a filha do meu ex patrão, que é bem mais nova do que eu, mas com uma mania que deus me livre. Ao passar disse um "olá tudo bem?" e ela nem uma nem duas abanou a cabeça com aquele ar de superioridade. Saí e disse à minha mãe "manienta de m... esta gaja, que p...da mania que é mais que os outros, anormal de um raio". Se eu a voltar a ver, vou fazer exatamente a mesma coisa, faço de conta que acabei por passar por um monte de esterco , lá se vai a educação que me deram. Detesto pessoas com a mania ainda por cima não têm onde cair mortas.  Pronto esta feito o desabafo.

No outro dia ouvi uma pessoa a dizer que anda na nutricionista para engordar. Como se fosse preciso ir para uma nutricionista engordar, é comer para a frente, não tem nada que saber. E sim eu sei que existem pessoas que não conseguem engordar de maneira nenhuma, mas a pessoa em questão já teve mais alguns quilos em cima e se os perdeu pode muito bem voltar a ganha-los.  Qual o meu espanto quando passados dois dias ouço a mesma pessoa a dizer que agora começou a cozinhar só comida vegetariana. A sério? Eu bem digo que a pessoa em questão esta é a precisar de ir a um psicologo ou algo do gênero.  

Esta a tornar-se hábito. A semana passada ouvi missa de uma enfermeira amiga devido ao meu ar de cansada. Sexta-feira foi missa e sermão exatamente pela mesma coisa mas desta vez do médico. E eu lá tenho alguma culpa? Quereis ver, que vou ter que começar a maquilha-me cada vez que for ao hospital? É que eu não o faço, mas pelo andar das coisas só para não ter que estar a ouvir missa até me sinto menina para começar a faze-lo. Oh valha-me Cristo.

Ontem quando cheguei a casa do tratamento, a minha mãe contava-me acerca do funeral que foi ... da mãe daquele amigo que teve um acidente que eu mencionei uns post atrás. Estava a falar de quem foi e a certa altura, diz que só uma das filhas foi à igreja, disse-lhe que não achava isso bem, que a mãe tinha o direito a que elas fossem com ela até ao final. Ao que a minha mãe me responde "antigamente as mulheres ficavam em casa" eu estava a comer as minhas bolachas de água e sal e só lhe disse "falas muito bem, antigamente, agora olha bem para mim e presta atenção ao que eu te vou dizer, se acontecer que eu morra primeiro do que tu, que já esteve para acontecer várias vezes, nós sabemos bem disso, promete-me que vais acompanhar-me até ao fim?" ela olhou para mim com os olhos cheios de água e disse "oh estas maluca" eu com os meus também já rasos de lágrimas disse "olha para mim e promete-me isso, promete que vais acompanhar-me até ao final, jura-m

Não entendo o porquê de termos tantos e bons cantores Portugueses e não lhes darmos grande valor, por exemplo acho o David Antunes um grande cantor. Canta em Português, a música conta uma história, para mim é bonita como eu costumo dizer "bate cá dentro" , ou seja, no neurônio. Tenho muita pena que ele não tenha grande reconhecimento a nível nacional. Espero/desejo que um dia isso aconteça.

*Um amigo de família, que eu estimo muito teve um acidente muitíssimo grave, coisa para me tirar o sono até ao dia de hoje, vamos lá ver como vai ser esta noite. *A mãe dele que morreu ontem e ele esta no hospital e espero muito sinceramente que ninguém lhe tenha ido contar nada, ou se o fizeram que o tivessem dopado muito bem primeiro. *O cansaço que ultimamente habita na minha pessoa esta a deixar-me completamente de rastos, sem energia, sem alegria, sem nada mesmo. *Depois de ter gasto tanto dinheiro no final do ano com os óculos, fiquei uma somítica fora de série, até dá dó os meus pensamentos e cadernos cheios de esquemas de poupanças e paneleirices  do género ... depois mostro os óculos. *Os tratamentos estão a levar-me a ao "fundo do poço" novamente, não quero, nem gosto quando isso esta a acontecer, mesmo eu tendo noção disso. *Estou cansada das "birras" e artimanhas da minha mãe, não sei até quando mais consigo levar a coisa na boa, sem

" Bird Box é um filme thriller pós-apocalíptico americano de 2018, dirigido por Susanne Bier, escrito por Eric Heisserer e baseado no livro homônimo de 2014 de Josh Malerman." Para ser sincera, eu vi o filme, porque um enfermeiro me falou dele e na curiosidade de um domingo à tarde sem ter o que fazer e em frente à lareira resolvi ver o filme. Vejamos o filme não é mau, mas também não é nada de fenomenal, é muito grande e das duas três, ou se esta atento ao filme ou se perde por completo o fio à meada, por assim dizer. Vi o filme até ao fim. Quando chegou ao fim só dei por mim a dizer "ohhhh Mary, como é que tu não tinhas pensado neste pormenor?" é que regra geral, quem lê muito, vê muitas séries e alguns filmes, geralmente chega mais facilmente ao final ... mas não foi o caso neste filme. O final esta muito bom, não se pode negar e tem toda a sua lógica.  Agora aquela parte do excesso de suicídios assim sem mais nem menos, entendo que é a "par

"Jorge Bucay é um contador de histórias de grande mestria. Através da sua pena, os contos das mais diversas tradições - espirituais, religiosas, folclóricas ou populares - têm sempre o sabor robusto e viçoso de fruta fresca… e nunca de "fruta mastigada". Num tom convidativo, desafiando a nossa capacidade de nos surpreendermos a nós próprios, o autor apresenta aqui contos que são fruto da sua própria imaginação e experiência. Sem nunca recorrer a moralidades fáceis ou tons didácticos, estes contos levam o leitor por caminhos mágicos que ensinam a saborear a vida, em toda a sua intensidade. Pois, como defende Jorge Bucay, "os contos servem para adormecer as crianças e para despertar os adultos". Este livro é simplesmente fantástico. Tem contos super interessantes, que nos fazem pensar bastante, rir e muitas vezes ficar a pensar  "isto já me aconteceu". Gostei tanto que aliás à uns posts atrás publiquei uma dessas histórias que se chama 

Pois é, se por algum momento pensas-te que todo o circo de 2018 tinha passado, pois menina que bem que te enganas-te. Lá voltou ela com a teoria de que um comprimido maior  é mais forte e melhor que o mais pequeno. Pelas almas, lá estou eu a repetir outra vez a mesma história, depois de o ter feito um ano inteiro,  já lhe expliquei um milhão de vezes a mesma coisa mas ela continua a insistir e a pensar o contrário. Sou tão crente que pensava que ela já tinha entendido a coisa, mas afinal não, acabou de me fazer exatamente a mesma pergunta "olha o comprimido maior não tira mais as dores do que este mais pequeno?" Revira os olhos Mary , revira filha e explica mais uma vez.

"Os californianos Ben e Chon operam um negócio lucrativo de cultivo de maconha e compartilham um amor especial pela linda O. A vida em Laguna Beach é idílica para eles, até que Elena, a impiedosa líder do cartel mexicano Baja, chega e exige uma fatia do negócio. Porém Elena subestima o elo indissolúvel do trio. Com a ajuda de um agente misterioso do Departamento antidrogas americano, Ben, Chon e O partem para a guerra." Eu vou ser sincera, eu escolhi ver este filme porque vi que a Blake Lively entrava nele e a verdade é que eu gosto imenso da rapariga, é gira que se farta, tem um ar super simpático e para mim uma excelente atriz. Depois vi que entrava a Salma Hayek outro mulherão que eu admiro. E a seguir uma lista enorme de pessoal conhecido: Aaron Johnson, Taylor Kitsch, John Travolta, Uma Thurman e muitos outros ... se não, não saiu daqui só a fazer a lista de atores. O filme é fantástico para quem gostas deste tipo de filme, que é o meu caso. Existem moment

Deve de ser o ritmo e a história que a música conta ... só pode. Sei que a ouvi uma vez e agora volta e meia ando com ela na cabeça e sempre que tenho oportunidade dou comigo a ouvir a música. Coisas da vida, por certo...

«Não mostrei a ninguém o meu tesouro. À felicidade de possuí-lo juntou-se o medo de que mo roubassem, e depois o receio de que não fosse verdadeiramente infinito. Essas duas inquietações agravaram a minha já velha misantropia. Sobravam uns amigos; deixei de vê-los. Examinei com uma lupa a lombada já gasta e as capas e rejeitei a possibilidade de algum artifício. Comprovei que as pequenas ilustrações distavam duas mil páginas uma da outra. Fui-as anotando num registo alfabético, que não tardei a encher. Nunca se repetiram. De noite, nos escassos intervalos que me concedia a insónia, sonhava com o livro.» Excerto de "O Livro de Arei a" Para inicio de conversa eu não conhecia este escritor. Como tal nunca tinha lido nada dele. Gostei das várias historia que este livro trás, evidentemente, que mais de umas do que outras. Vi também que este livro faz parte do "Plano Nacional de leitura" e confesso que gostava imenso de ter acesso à interpretação

Aqui à uns tempos estava eu à espera de várias encomendas ... para aí em Novembro, por aí. Telefona-me o senhor da empresa de entrega a confirmar a morada e eu disse que descia e esperava por ele. Não ia vestir nenhum vestido de festa nem nada que se pareça. Estava com uma camisola dos smurfs e umas calças de pijama cheia de mochinhos, escusado será dizer que o cabelo estava desnivelado e todo ao molho e fé me Deus como se costuma dizer. Lá veio o senhor da entrega eu vi-o bem assinei e recolhi a minha entrega e agradeci e vim para cima e até comentei com a minha mãe "o homem deve de estar a pensar que eu estou quitada do cérebro para estar neste andamento a estas horas" e aquilo passou-se. Ontem ao fim de almoço ia a sair para ir ao hospital, vejo uma carrinha de entregas aqui à porta do meu vizinho e disse ao senhor "o senhor não esta se quiser eu entrego a encomenda" ao que ele me responde "ah mas é para pagar" e eu disse "ok sem prob

"A mãe tinha saído de manhã cedo e tinha-os deixado ao cuidado de Marina, uma jovem de dezoito anos a quem às vezes contratava por umas horas, para que se encarregasse deles em troca de algumas moedas. Desde que o pai tinha morrido, as coisas eram demasiado más para arriscar o trabalho faltando de cada vez que a avó ficava doente ou se ausentava da cidade. Quando o noivo da jovenzinha telefonou para a convidar a dar um passeio no seu carro novo, Marina não hesitou muito. Afinal, os meninos estavam a dormir como acontecia todas as tardes, e não despertariam até às cinco. Mal ouviu a buzina, agarrou na bolsa e desligou o telefone. Tomou a precaução de fechar a porta do quarto e guardou a chave no bolso. Não queria arriscar-se a que Pancho acordasse e descesse as escadas para a ir buscar, porque afinal só tinha seis anos e num descuido poderia tropeçar e magoar-se. Além disso, pensou, se isso sucedesse, como explicaria à mãe que a criança não a tinha encontrado? Talvez tives

"Em Lima, no Peru, uma redatora publicitária de coração partido começa a escrever um blog sobre a vida enquanto solteira e fica surpreendida com o sucesso do seu site." Este foi o último filme do ano que vi. Como ainda não tinha os óculos, no tratamento do dia 30 resolvi ver um filme e escolhi assim por escolher este e só posso dizer que era o que estava a precisar. Muito divertido e ao mesmo tempo interessante. Houve até momento em que me fez lembrar a minha própria vida, ou melhor, algumas passagens da minha vida. É muito divertido, adorável mesmo.  Por isso quem quiser ver algo leve, divertido e com muito humor à mistura já sabem apostem neste filme é excelente.

Correu tudo bem ... apesar de existirem momentos em que o meu auto controle foi enorme. Ando cada vez mais a treinar-me para não ceder a provocações, nem a bocas, nem nada do gênero. Ajudei o máximo que pude. Desde cozinhar, a lavar loiças ... porque não cabe tudo na máquina , a colocar as mesas e garantir também a parte de haver um bocadinho de diversão. Vou mostrar um bocadinho mais do que foi o ano novo cá em casa. E pronto, já passou. Se Deus quiser, para o ano à mais. E vocês divertiram-se?