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A mostrar mensagens de março, 2021

Sobre tatuagens...

Nunca fiz nenhuma, mas ultimamente ando com vontade de fazer uma, mas escusado será dizer que os meus pais começam logo a entortar o nariz e a dizer "ah não tatuagens não" , pois é verdade que eles ainda pensam que eu devo de ter 10 anos ou algo do género. Sempre fui daquelas pessoas, que tente seguir o que para eles é normal, nada de tatuagens, piercings e essas coisas. Lembro-me de uma vez com 15 anos dizer ao meu pai que gostava de colocar um piercing na parte de cima da orelha e meu deus, se vocês imaginassem a cara dele e o famoso discurso do enquanto viveres debaixo do meu teto ... e assim se passaram os anos e eu não toquei mais no assunto, só pelo simples facto de não ter que os ouvir a mandar vir. A verdade é que eu vou fazer 36 anos e se me der na cabecinha, vou coloco o piercing e está feito. Quanto à tatuagem já é algo mais complicado para mim, uma vez que eu sou uma pessoa que se cansa facilmente de ver certas coisas, tipo a mesma cor de verniz, esse tipo de cois

"Mørke/Murk" ou "Mistério na vila"...

Este filme é assim como é que eu posso explicar, muito psicológico. É certo que é fácil de entender o enredo, e o percurso de toda a história, mas ao mesmo tempo não deixa de ser constrangedor. E constrangedor porque? Eu não queria estar a entrar muito na história, para não contar, para quem quiser ver, mas vejamos, no meu ponto de vista e sem qualquer preconceito, qual é o homem que quer ter uma relação com uma pessoa, com uma deficiência? Este filme foca muito esse lado, além de que faz bem jus aquele velho provérbio que o homem é um animal de hábitos, e o deste filme perdoem-me mas é completamente psicótico.  Não vou escrever mais nada se não daqui a nada conto o filme todo. Não é um filme excepcional, uma coisa fora de série, longe disso, mas no fundo tem alguns pormenores bem interessante, como o "jogo" das pessoas só se guiarem pela aparência, por exemplo.

A minha mãe é pior que a tua #14...

Pelo menos em ser chica esperta, aposto que é. Vejamos, o ano passado perdeu a aliança de casamento na horta, nunca a chegou a encontrar, vai daí resolveu que ia comprar uma, numa época em que o valor do ouro estava um pouco elevado. Avisei-a disso, disse que esperasse um pouco mais que o valor baixasse, mas escusado será dizer que foi a mesma coisa que falar com uma porta, a minha mãe é muito assim, eu quero, posso e mando e no fim faz sempre merda. Vai daí lá fomos à ourivesaria, não satisfeita em comprar a aliança em ouro, simples e fina, ainda resolveu, mandar polir a aliança das bodas de prata e colocar uns brilhantezinhos num anel. Eu já estava a ver o cenário, a senhora lá fez a conta e como eu costumo ir lá arredondou para os 300€.  Pois é evidente que eu sabia que ia sobrar para mim, na altura de levantar tive que colocar 150€ dos meus, com a promessa de os voltar a receber. E agora sim vem a parte engraçada, deu-me 70€, ficando sempre de me dar o resto, nisto veio o natal, um

"Vidas de papel"...

Teria imenso que escrever sobre este filme. Mas apenas me ocorre partilhar com vocês que é sem qualquer dúvida uma enorme lição de vida, extremamente emocionante e comovente e com um final completamente inesperado. Foi uma enorme surpresa aquele final, tão grande que eu quero partilhar mais sobre o filme e não consigo, essa é que é a verdade. Vejam, a sério vale bem a pena. Coincidências da vida mal sabia eu que este filme foca um problema de saúde, precisamente o que eu tenho, foi uma surpresa, não estava mesmo à espera. Por mim, além de toda a lição que se retira deste filme, se o tivesse que avaliar daria nota máxima sem qualquer dúvida.

Uma música e um desabafo...

Gosto desta música, por poder "ver" e ter uma perspectiva da vida de "velhinhos". A verdade é que convivo pouco com velhinhos a sérios, geralmente as pessoas têm quanto muito setentas, havia uma senhora que eu adorava, que infelizmente já faleceu tinha os seus noventa e tais e era um poço de doçura e simpatia, super carinhosa e educada. Sempre que ouço está música lembro-me muitas vezes dela e das saudades que tenho dela, de quando acabava o tratamento e me pedia que lhe ajudasse a apertar o casaco, quando me contava o que ia lanchar quando chegasse a casa, meu Deus as saudades que eu sinto daquele amor de pessoa. E vamos ser sinceros eu nunca me imaginei velhinha, porque acho que não vou aguentar chegar a essa fase da minha vida quando já ando tão cansada dos tratamentos de tudo, e também eu não quero chegar a velhinha, não mesmo.

"Adú"...

Quando me falaram deste filme, que era interessante, jamais em tempo algum pensei que iria trazer uma carga de sentimentos com ele. Houve momentos de tudo de sorrir, de esperança e até de chorar. A história de Adú é daquelas histórias que toca profundamente em qualquer coração e pensamento. Deixa-nos a pensar em tanta coisa, em como não damos grande valor ao que temos, quando na verdade deveríamos ser mais agradecidos. Um filme cheio de sentimentos e emoções, de certa forma foi um pouco difícil para mim vê-lo e muitas vezes não me sentir culpada, por não dar tanta atenção e valor a tudo o que tenho. É um filme fantástico.

Bem-vinda Primavera...

  Sê bem-vinda!!!!!! Já se nota bem os teus raios de sol, apesar de ainda haver um ventinho fresco à mistura. Gosto imenso da primavera, mas comigo existem sempre uns senãos, as alergias, o pozinho amarelo, que na zona onde vivo são imensos, o ter que recorrer com mais frequências ás bombas da asma, às gotas e pomadas dos olhos, mas mesmo assim gosto imenso de ti, porque és aquela estação, que sabes ser o meio termo, nem muito calor, nem muito frio, o chamado tempo ideal. Vem fazer-nos feliz, que andamos todos meios tristes e desorientados por causa da pandemia, precisamos de raios de sol, usufruir deles mas com responsabilidade, coisa que infelizmente muita gente não sabe fazer.

É complicado...

Tenho um cateter central, para fazer os tratamentos, já tive no pescoço, depois na altura tiraram, fazia no braço, a fístula parou e tive que por cateter na perna isto no final do ano de 2016. Assim sendo já tenho este cateter à 5 anos, faz este ano, nunca me deu problemas, graças a Deus, no outro dia uma enfermeira ao limpar, exagerou um bocadinho e a verdade é que desde aí ficou muito vermelho, inchado no local, e até já comecei a fazer antibiótico a ver se alivia, uma vez que ele trabalha bem e não deita qualquer tipo de líquido apenas está vermelho e inchado. Pois bem ontem acordei que mal me segurava de pé de dores, tomei vários analgésicos e não fizeram efeito, agora permaneço na dúvida se será do cateter, se é da perna. Uffff que desalento dar dois passos e mancar e ter dores, além de incomodar é chato por causa das dores e se alguém te vir vem logo perguntar "o que aconteceu". Numa das minhas orações ... sim eu tenho destas coisas... só pedi a Deus que me deixa-se an

"Move me"...

  Antes de mais coloquei a imagem do filme, pois não consegui encontrar o trailer. "Move me" é um filme Dinamarquês, com uma história super leve, mas ao mesmo tempo, muitíssimo real. Uma mulher com uma vida da classe alta, habituada a ter uma boa vida, boa casa, enfim tipico desse patamar social, descobre que o marido tem uma amante e o mesmo lhe pede o divórcio. O interessante e ao mesmo tempo divertido deste filme foi a descoberta de um novo mundo a partir de quase nada ... que é mesmo para não dizer de nada. É extremamente fascinante ver como a personagem se adapta à nova vida e as suas lutas diárias. Um filme super "leve" mas verdadeiramente comovente, divertido e principalmente de uma enorme lição. Confesso que não estava à espera que me fosse surpreender, mas sem dúvidas que foi uma agradável surpresa. Adorei.

"A última carta de amor" de Jojo Moyes...

  "Inglaterra, 1960. Quando Jennifer Stirling, uma mulher de vinte e sete anos, acorda no hospital, após um trágico acidente de automóvel, não tem qualquer lembrança da sua vida passada. Não reconhece o marido, não recorda a sua própria casa e tão-pouco se identifica com a vida que lhe dizem ser a sua. Quando encontra uma carta apaixonada, escrita por um homem que assina apenas «B» e que lhe pede para abandonar o marido, irá a todo o custo tentar descobrir a identidade desse homem, enquanto enfrenta os preconceitos sociais estabelecidos. Anos volvidos, em 2003, uma outra mulher, Ellie, descobre nos arquivos poeirentos do jornal onde trabalha a mesma carta enigmática. Fica de imediato obcecada pela história, que lhe permitirá escrever um artigo que relance a sua carreira e talvez até a ajude a lidar com a sua própria vida amorosa. Afinal, se aquela história tiver tido um final feliz, quem lhe garantirá que o homem com quem se envolveu não acabe também por deixar a mulher? Uma histó

"New Amsterdam" 2ª temporada...

N a segunda temporada, dá a sensação que já conheces tudo e todos ... estava completamente enganada, existem sempre surpresas, grandes surpresas. Mais uma série de novos casos, a novidade esteve sempre presente na vida de cada uma das personagens. As lutas diárias, os momentos de felicidade e até os momentos menos bons, fizeram desta segunda temporada algo especial. Confesso, estou tão viciada nesta série que morro de ansiedade por uma terceira temporada, é que dá a sensação que depois de ver tantos episódios, "eles" já fazem parte do meu dia-a-dia, e estão a ver ficar agora um dia que seja sem um novo episódio é algo constrangedor e deprimente, é nisto que dá quando gostas mesmo de uma série. Aguardo com alguma ansiedade a terceira temporada, porque está série para mim é excelente, boa demais mesmo. 

Música do dia...

É daquelas coisas que não tem justificação. Lembro-me a primeira vez que ouvi esta música, ia no carro para o tratamento, desde aí ficou no ouvido. Quase todos os dias tenho que a ouvir, principalmente naqueles dias em que me sinto mais em baixo. É calma, é uma bela mensagem e é como se fosse uma espécie de incentivo para me dar forças para seguir em frente. Afinal de contas o que é a vida a não ser uma viagem. Nem sempre como gostariamos que fosse. Mas a vida é mesmo assim, também acredito que se fosse tudo como queremos, que a vida não ia ter grande piada. Mas por exemplo, eu acho que não peço muito da vida, apenas paz e força para enfrentar o dia-a-dia, nesta viagem.

"New Amsterdam" 1ª temporada...

Digamos que está série foi uma espécie de amor à primeira vista. Ambiente hospitalar, dia-a-dia de profissionais de saúde e um monte de aventuras, sempre diferentes. Aqui estavam os ingredientes todos para um sucesso garantido para a minha pessoa, e não falhou em nada, pois fiquei tão agarrada que todos os dias tinha que ver um episódio ou até mais. Esta primeira temporada, foi apenas o chamado "aperitivo" para eu ver cada episódio com uma enorme ansiedade.

"Encanta-me" as prioridades do ser humano...

 Aiiiii Deus do céu é uma desgraça não ir de férias. Tem que se ir de férias, com urgência, der por onde der. A sério???? Isso é algo assim tão importante na vida? Lá está eu não sou deste mundo, só pode. É que independentemente das pessoas terem ou não dinheiro, o que interessa é ir de férias, não podem ficar em casa, isso não por favor que coisa tão à pobre não ir de férias. Pois bem então além de eu não ser deste mundo sou muito pobre, muito mesmo, mas sabem não me interessa, a mim o que me interessa é ter saúde (pouca mas olha isso não somos nós que escolhemos) e não dever nada a ninguém, isso sim é que são prioridades na minha vida. Uma pessoa ouve e lê cada coisa que até fica meia "abananada".

Hoje vamos falar de futebol....

Eu sou do Porto, nunca o neguei, evidentemente que gosto que a minha equipa ganhe, mas não ando por aí a insultar ninguém como muita gente, mas o que eu venho cá falar é exactamente sobre as notícias que saíram ontem no estrangeiro, sobre os "excelentes" jornalistas de caca que temos no nosso país. Sim além de fanáticos deviam de ser acima de tudo profissionais, ter destreza mental suficiente de aguentar o que não gostam, afinal de contas acredito que todos nós em várias ocasiões da nossa vida temos que suportar coisas que não nos agradam muito, e muitas vezes com um sorriso no rosto. Mas não os nossos jornalistas fizeram o  melhor que sabem fazer, mostrar que não sabem ser profissionais, e isso vir em outros jornais e/ou sites estrangeiros é simplesmente vergonhoso. E aqui eu não falo por ser Portista, seja de que equipa seja, sendo Portuguesa, devem de ter o mesmo respeito. E depois vamos ser sinceros não é todos os dias que se derrota o Juventus na champions, clubismos à p

"L'ultimo paradiso"...

Para ser sincera, já á bastante tempo que um filme não me desiludiu tanto. Sinceramente, achei uma perda de tempo autêntica. Entendi o filme, mas não, não gostei mesmo. 

É estranho eu sei...

Ahhhhh sábado bom. Não sabia o que era uma sábado assim tão luminosos e calmo à muito, muito tempo. Sem grande ressaca para curar do tratamento de ontem, sem grandes dores, com uma sensação de calma boa e com este solzinho maravilhoso, o que mais posso pedir? Nada né, sou uma sortuda, uma miúda muito sortuda.

Tem dias...

Que não lembra a ninguém, aliás eu acho que é assim com toda a gente. Tem dias que assim do nada a gente fica, como é que eu explico, triste, embaixo, indisposta, e os últimos dois dias foram assim. Sentia-me exactamente assim sem qualquer motivo aparente. Bem sei que para quem convive com nós às vezes é difícil de compreender, entendo isso perfeitamente, no meu caso até opto por não falar muito, fico mais quieta, mais calada, sei lá tenho medo de às vezes dizer o que não quero e uso essa opção para salvaguardar a minha pessoa e os meus. Menos mal que estes dias são só de vez em quando e não sempre se não ia ser uma enorme frustração, sinceramente. 

Olá Março...

  Sê bem-vindo!!! Traz uma nova luz de esperança para o nosso dia-a-dia. Vem iluminar-nos com os teus primeiros raios de sol. Faz-nos sorrir mesmo no meio desta pandemia toda. Faz-nos ter fé, força e coragem para enfrentar o que quer que seja. Mas principalmente dá-nos alegria e esperança nos nossos corações.