"Anne era uma rapariguinha de uma família judaica de Francfort que se refugiou na Holanda para escapar às perseguições nazis. Invadido este país, a família esconde-se com outras pessoas num "anexo" de uma casa, onde, protegida por gente corajosa e dedicada, consegue viver largo tempo sempre no terror de ser descoberta. Acabou por sê-lo. E o diário de Anne foi encontrado por acaso num monte de papéis velhos. Anne veio a morrer no campo de concentração de Bergen-Belsen. Mas o diário que essa rapariguita escreveu é, na sua perspicácia e na sua desenvoltura adolescente, um documento, um autêntico documento humano - e, só pelo facto de existir, um protesto contra as injustiças do mundo em que vivemos." Gostei imenso do livro apesar de ter tido um final triste. Deu-me vontade de ter um diário, mas depois pensei que já não tenho precisamente idade para essas coisas, afinal os anos já começam a pesar. Viajei, sonhei, ri e tive vontade de chorar, em cada pas...