«Era uma vez uma prostituta chamada Maria...»
É assim, como um conto de fadas para adultos, que começa este novo romance de Paulo Coelho.
Maria, uma mulher oriunda de uma pequena cidade do Brasil, descobre rapidamente o poder que a sua beleza exerce sobre os homens. Desiludida com o amor romântico e desencantada com a paixão, é levada a trabalhar numa boîte na Suíça, onde aprende a viver do sexo e a utilizá-lo para satisfazer os outros. Mas à medida que se vai aperfeiçoando e criando o distanciamento necessário entre si e o seu corpo, sente cada vez mais que está a deixar morrer uma parte importante de si.
A história de Maria é a história de uma mulher que ousa transgredir e desafiar a estrutura de uma vida banal para descobrir o poder redentor da paixão. O erotismo e a sensibilidade de Onze Minutosconstituem uma reflexão profunda sobre a história e a natureza da sexualidade e o papel que desempenha na busca do sagrado.
Bem, nem sei por onde começar a escrever.
Se calhar fui eu que criei demasiadas expectativas acerca do livro.
Toda a gente falava em algo tão poderoso, tão mágico e belo, mas a verdade é que eu não achei nada disso.
Houve momentos em que eu já me encontrava saturada do que estava a ler.
Lá esta não sei se crie expectativas a mais mas a verdade é que fiquei bastante desiludida com a história.
Gostei muito mais do livro anterior que li do Paulo Coelho "Na Margem do Rio Piedra Eu Sentei e Chorei", fez-me pensar seriamente em certos assuntos, deu-me vontade e curiosidade, simplesmente gostei muito mais.
Compreendo a história e o "fundo" deste livro, mas daí a fascinar-me, não, não conseguiu.
É nestes pormenores que mais uma vez eu noto que aquilo que gosto, aquilo que tenho interesse, vai um pouco mais além do que a maioria das pessoas que eu conheço.
A maior parte adorou este livro, aliás veneram-no e eu não consegui encontrar conteúdo suficiente para me fazer chegar a esse patamar.
Se querem que vos seja sincera nem sei o que sinto, eu sei que tenho gostos muito meus e lá esta deixei-me levar pelo encanto dos outros.
Deixei-me levar, mas não foi o suficiente para me contagiar, sinceramente.
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