"Numa vila alentejana uma rapariga do liceu, Mitó, é a principal suspeita da morte do seu namorado, um alemão da Base Aérea de Beja. Um jornalista e um fotógrafo de um jornal de Lisboa tentam, localmente, recolher informações, testemunhos e elementos sobre um caso que está longe de ser simples. Na verdade, cada um tem uma versão muito pessoal dos factos e os diversos pontos de vista revelam-se contraditórios. Os dois jornalistas acabam por ir inesperadamente ao encontro de uma história de amor e morte no coração do Alentejo. E se tudo isto parece estranhamente familiar e moderno, é porque o drama terrível que, em 1985, dizia estritamente respeito ao Alentejo se apoderou hoje do país inteiro."
Pois bem, vamos lá falar um bocadinho do livro.
Gostei muito da história em si, apesar de existirem alguns pontos um pouco confusos.
Fez-me pensar quantas Mitós existem por este mundo fora e que sofrem tanto por um amor, que depois chegam a um momento e entram na loucura.
Gostei também dos "falares" Alentejanos e do pormenor das discrições do Alentejo.
O único ponto menos bom do livro é a letra ser bastante pequenina, daí ter demorado mais tempo a ler.
Quanto à Clara Pinto Correia, este foi o primeiro trabalho dela que li e a verdade é que até gostei.
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