Só que entretanto eu aprendi a dizer não.
Também temos que o aprender, de vez em quando tem que ser usado, para o nosso próprio bem.
Bem sei que para algumas pessoas, pode parecer estranho, podem interpretar a um estado de revolta, um momento menos bom.
Mas eu agora não me inibo quando tenho que dizer que não.
Pouco me importa que digam que achem que estou revoltada, ou até que estou a "ser chunga" como me disseram.
Mas a vida é assim, a boca que diz sim também diz que não,
Se calhar já devia ter começado mais cedo a dizer que não, que é para as pessoas não ficarem escandalizadas a olhar para mim, quando estão plenamente confiadas que eu vou dizer que sim a tudo como é costume.
Não me sinto mal, por ter a coragem de dizer não, que não quero, que não vou e que não faço.
Ninguém me pode obrigar.
Nem adianta virem com a conversa do dizer "queres que diga que estas louca?", por mim tudo bem, tudo na boa se isso vos fizer mais felizes podem dizer à vontade.
Mas o que eu quero, o que eu faço ou deixo de fazer, as minhas opções são minhas e se eu disse que não, é porque é não mesmo.
Eu não funciono com ameaças, com olhares de lado ou cochichos.
Tenho direito a escolher o que quero para mim e se não quero, não quero.
A partir do momento em que não faço mal a ninguém, as escolhas são minhas.
Como diria o outro, temos pena.
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