"Cirurgião Eduardo Barroso admite abertura para reduzir custos nesta actividade, mas, um corte de "50% de um dia para o outro é uma coisa que não se entende".
"O corte de 50% nos incentivos aos transplantes é uma medida cruel e puramente economicista, afirma o director do centro de transplantação do Hospital Curry Cabral, em Lisboa, Eduardo Barroso.
“Os cortes não podem ser cegos, esta medida foi cruel. Custa-me a acreditar que o Sr. ministro da Saúde tenha sido informado pormenorizadamente do que estava em questão”, considera Eduardo Barroso, em declarações à Renascença.
“Claro que estaríamos dispostos a fazer o que fosse possível para reduzir e para dar um exemplo de redução de custos nesta actividade, mas, que diabo, 50% de um dia para o outro é uma coisa que não se entende e pode até traduzir uma má vontade específica”, sublinha o médico.
Eduardo Barroso critica os cortes agora anunciados nos incentivos para transplantes. De acordo com o cirurgião, o hospital Curry Cabral tem assumido os pagamentos, resta saber como vai ser agora que só vai receber metade da verba prevista.
De acordo com um esclarecimento do Centro Hospitalar de Lisboa Central, enquanto o Estado não pagar as verbas em atraso, não serão pagos os incentivos aos hospitais que fazem transplantes e colheita de órgãos.
O “Diário de Notícias” noticiou hoje que este ano ainda não foram feitos pagamentos. A dívida ascende a 15 milhões de euros desde Janeiro.
Segundo uma portaria publicada na semana passada, o Estado só vai pagar metade desta verba, porque a medida é retroactiva a Janeiro."
“Os cortes não podem ser cegos, esta medida foi cruel. Custa-me a acreditar que o Sr. ministro da Saúde tenha sido informado pormenorizadamente do que estava em questão”, considera Eduardo Barroso, em declarações à Renascença.
“Claro que estaríamos dispostos a fazer o que fosse possível para reduzir e para dar um exemplo de redução de custos nesta actividade, mas, que diabo, 50% de um dia para o outro é uma coisa que não se entende e pode até traduzir uma má vontade específica”, sublinha o médico.
Eduardo Barroso critica os cortes agora anunciados nos incentivos para transplantes. De acordo com o cirurgião, o hospital Curry Cabral tem assumido os pagamentos, resta saber como vai ser agora que só vai receber metade da verba prevista.
De acordo com um esclarecimento do Centro Hospitalar de Lisboa Central, enquanto o Estado não pagar as verbas em atraso, não serão pagos os incentivos aos hospitais que fazem transplantes e colheita de órgãos.
O “Diário de Notícias” noticiou hoje que este ano ainda não foram feitos pagamentos. A dívida ascende a 15 milhões de euros desde Janeiro.
Segundo uma portaria publicada na semana passada, o Estado só vai pagar metade desta verba, porque a medida é retroactiva a Janeiro."
Fonte: Rádio Renascença
Eis a minha opinião sobre o assunto:
É triste, é mesquinho e de uma enorme falta de sensibilidade da parte de quem está a gerir o país e principalmente do representante da saúde em Portugal o Sr. Paulo Macedo... vêm eu até sou uma moça educada estou a trata-lo por Sr. quando a minha vontade era tratar o Sr. por outras palavras... vir a público com uma notícia tão estúpida, como se um transplante fosse ir tomar café ali na esquina e voltar todos sorridentes. E o percurso, o sofrimento, o despero, a vontade e o desespero de querer desistir de tudo que percorremos até termos um tranplante Sr???? Não você nem os senhores que estão consigo não sabem o que sofremos, o que lutamos e o que nos faz manter vivos é acreditar que mais dia menos dia iremos ter a possibilidade de receber um transplante, de ter novamente qualidade de vida, descanso e pensar que se tudo correr bem não termos que voltar para os tratamentos e não iremos sofrer mais por causa deles. Tal como diz o Dr. Eduardo Barroso no texto anteriormente mencionado, é cruel está atitude e só demonstra que o raio do ministro e a pandilha todas dos outros não sabem minimamente o que fazem. Querem cortar???? Queres sugestões para poupar dinheiro???? Certamente que eu e muita gente teriamos montes de sugestões para dar, mas apenas fica uma, comecem a cortar em vocês nas vossas merdices diárias como ministros e vamos ficar por aqui se não a conversa vai estender-se e não vale a pena porque falar/escrever para burros é do pior que pode existir.
Escolhi este texto porque? perguntam vocês.
Muito simples porque eu faço parte de muitissimas das pessoas neste país que precisa de um transplante, faço parte daqueles que semanalmente tem que enfrentar tramentos dia sim dia não que nos fazem sofrer, daqueles que vão sobreviver, porque infelizmente outra pessoa morreu, por todos e esses motivos, para nós doentes torna-nos indignados que está cambada de azelhas que estão a dirigir o país lhes apeteça fazer cortes sem analisares as situações... e vou ficar por aqui, porque a minha vontade não era chamar-lhes azelhas mas sim outra série de nomes.
Escolhi este texto porque? perguntam vocês.
Muito simples porque eu faço parte de muitissimas das pessoas neste país que precisa de um transplante, faço parte daqueles que semanalmente tem que enfrentar tramentos dia sim dia não que nos fazem sofrer, daqueles que vão sobreviver, porque infelizmente outra pessoa morreu, por todos e esses motivos, para nós doentes torna-nos indignados que está cambada de azelhas que estão a dirigir o país lhes apeteça fazer cortes sem analisares as situações... e vou ficar por aqui, porque a minha vontade não era chamar-lhes azelhas mas sim outra série de nomes.
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