Neste momento, em que o nosso país está a lutar contra um vírus grave, sendo eu doente crónica, em tratamentos para viver, tive que pôr o pé no travão e pensar o que é melhor para mim.
Sim além dos cuidados de higiene e da lavagem de mãos frequentes, decidimos cá em casa, que não irei para os tratamentos nos próximos tempos de ambulância.
Não posso facilitar o meu estado débil, perante a falta de interesse de uma corporação de bombeiros, que insiste em colocar os doentes em hemodiálise, junto com fisioterapias e sabe-se lá mais o que.
Quarta-feira fui a viagem toda com a cara tapada com o cachecol, porque iam duas senhoras para a fisioterapia a tossir sem fim.
Sei que a lei diz que os doentes em hemodiálise devem de ser transportados sozinhos, apenas com colegas de tratamento, grande culpa disto também é minha e dos meus colegas que sempre facilitamos o trabalho dos bombeiros aos levar mais pessoas, de forma a rentabilizar as viagens.
Mas neste momento, em que a situação é grave, e desculpem a minha sinceridade as clínicas de fisioterapia deviam de fechar também uma vez que são frequentadas maioritariamente por pessoas idosas uma das faixas etárias com mais perigo.
Se a corporação de bombeiros que eu frequento não consegue ter essa sensibilização, eu mesma a tomei adiando o meu transporte por tempo indeterminado, até dar novas ordens para me virem buscar.
Sim pude tomar esta decisão porque o meu pai leva-me e o meu irmão vai buscar-me, porque tenho essa facilidade, mas principalmente porque a última coisa que eu preciso neste momento é de uma gripe, uma tosse e muito menos um diagnóstico maior que me leve a ficar num hospital.
Tenho as defesas extremamente em baixo, a anemia baixa e estou com uma resistência a qualquer antibiótico, ou seja, apanhar o que quer que seja neste momento para mim, pode tornar-se em algo extremamente grave e falo em qualquer coisinha quanto mais no vírus que por aí anda.
Comentários
Enviar um comentário