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"O reino do meio" de José Rodrigues dos Santos...



"A guerra rebenta em Espanha e o Japão invade a China. Uma relação extraconjugal nos Açores, o atentado contra Salazar e as intrigas palacianas em Tóquio aproximam o coronel Artur Teixeira do cônsul Satake Fukui na mais imprevisível e perigosa das cidades - a Berlim de Adolf Hitler.
Lian-hua, a chinesa dos olhos azuis, está prometida a um desconhecido quando vê os japoneses entrarem em Pequim e a sua vida se transforma num inferno. O mesmo espetáculo é observado pela russa Nadezhda Skuratova em Xangai, onde se apaixona por um português que a forçará a uma escolha impossível.
A Berlim do blackout, dos boatos e das anedotas, do Hotel Adlon, das suásticas que brilham à noite e das lojas vazias com vitrinas cheias; a Pequim das mei po casamenteiras, dos chi pao de seda, dos cules e dos riquexós; a Tóquio do Hotel Imperial, dos golpes no Kantei, do zen e dos códigos de honra giri e ôn; e a Xangai da Concessão Internacional, dos portugueses do Clube Lusitano, dos néones, do Bund, das taxi-girls russas e dos bordéis.
Senhor de uma prosa sem igual, José Rodrigues dos Santos está de regresso ao grande romance com a conclusão da história inesquecível das quatro vidas que o totalitarismo moldou. Lendo-se como um romance autónomo, O Reino do Meio encerra em grande estilo a polémica Trilogia do Lótus, uma das mais ambiciosas e controversas obras da literatura portuguesa contemporânea."



Este é o terceiro e último livro, que conclui a trilogia de José Rodrigues dos Santos.

Gostei imenso, apesar de ter ficado "no ar" o final de algumas personagens.
A trilogia é composta pelos seguintes livros: "As flores de lótus", "O pavilhão púrpura" e "O reino do meio".
O primeiro livro foi o que para mim foi mais difícil de ler, havia ali qualquer coisa que não estava a despertar a minha atenção.
Já o segundo e o terceiro foram uma agradável surpresa, li com imenso entusiasmo, sempre a querer saber o que iria acontecer às personagens.
Gostei de conhecer a vida e Artur Teixeira, de Lian-hua, Fukui e de Nadezhda.
Vidas diferentes, sofridas, cada uma à sua maneira, foram personagens que me fizeram companhia durante muitas horas de tratamento, chegou a um momento em que parecia que as conhecia realmente.
Adorei a trilogia, é certo que não é fácil de ler, mas quem gostar e quiser, vai adorar.

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