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Mensagens

A mostrar mensagens de novembro, 2017

"Primeiro romance" de Mazarine Pingeot...

"Agathe é uma jovem parisiense licenciada em Filosofia que rege a sua vida pela mais completa liberdade. Ela e o seu amigo Victor, com quem vive, formam o núcleo de um pequeno grupo boémio, uma elite intelectual oriunda de diversas camadas sociais. Os dois cultivam a paixão de criarem novos mundos e de inventarem novas regras: mas se Agathe consegue impor às suas paixões um rígido código de honra, já Victor se sente dilacerado entre o amor por Agathe e o amor por Susana, uma mulher mais velha, casada e com filhos, que conheceu em Londres. Uma mulher por quem Agathe, finalmente, será ela própria seduzida, só então descobrindo, numa espécie de passagem da adolescência para a maturidade, o que é impossível ser-se fiel e livre ao mesmo tempo." Inicialmente não estava a achar grande piada, uma vez que falava muito nas exageradas noites, recheadas de drogas, excessos de bebida, entre outras coisas. Houve um momento em que quase desisti de ler o livro, mas mesmo assim

Isto é tudo menos normal...

Em 32 anos é a primeira vez que deixo os meus bâtons labiais de proteger chegar ao fim dos fins. Nunca tinha realizado tal proeza. Este ano foi o ano.

Sobre o natal...

Ainda não comprei nenhumas prendas. O ano passado nesta altura já tinha tudo organizado demais, este ano esta difícil. Falta de vontade para, ir para o meio das confusões, de gastar dinheiro, de ideias ... e por aí fora. Atura-te Mary ... atura-te.

Teimosinha tenho que chegue...

Uma coisa é certa nunca neguei que não sou teimosa, porque sei muito bem que o sou, mas que fazer ninguém é perfeito. Sábado fui para o tratamento, correu tudo muito bem, não me senti mal durante o tratamento, estive bem disposta, apenas muito cansada. Vim para a sala de espera aguardar que o meu colega saísse, porque vimos juntos embora. Já estava na sala para aí à 25 minutos, mais coisa menos coisa. De  repente deu um, tipo "estalinho" no ouvido esquerdo, viro a cabeça de uma lado para o outro e vejo a sala de espera desfocada e a tremer. Pensei cá para mim isto deve ser uma tontura daquelas mais fortes e continuo ali sentada a ver cada vez mais as voltas, vai na volta lembrei-me de me por em pé, e lá tentei, primeira, segunda vez e é aí que reparo que a coisa estava mesmo mal porque nem em pé me segurava. Eu queria que aquilo passa-se, mas naquela fase entendi que tinha mesmo que pedir ajuda. Estava a vir um enfermeiro trazer uma colega à sala e eu queria

Novo vício...

Comecei a ver por incentivo de um enfermeiro, dizia que era uma série porreira e que eu ia gostar. Pois bem, comecei a ver a série e agora não quero outra coisa. Outlander conta uma história épica adaptada da popular série de romances de amor e fantasia de Diana Gabaldon, que acompanha o drama de dois amantes de tempos diferentes. Pelos episódios que já vi estou a gostar, vamos lá ver como corre o resto, segundo o enfermeiro é cada vez mais divertido.

Um dos meus segredos...

Nunca o dei a conhecer a ninguém. Sempre que estou triste, em baixo, a passar uma má fase, principalmente a nível de saúde eu tenho um vício que me ajuda a acalmar, a pensar, a relaxar. Coloco aqueles concertos completos de final de ano ou homenagem do Roberto Carlos. Ninguém imagina como ouvi-lo me acalma, me ajuda a pensar melhor. Já existiram tratamentos em que eu não podia mais de maneira nenhuma, colocava os fones e começava a ouvi-lo, fecho os olhos respiro fundo e deixo-me ir naquele som. Nunca entendi bem o porque disto acontecer, mas que me ajuda muito lá isso ajuda. 

Oh gente mais complicada...

Sexta feira eram para aí 21h ligou-me a minha tia L. a única coisa que eu entendi durante 3m de chamada em que dizia para eu carregar o telemóvel da minha tia R. de resto não entendi nem mais uma palavra do que aquela alma estava a falar. Carreguei o telemóvel da minha tia R. e resolvi telefonar. Pois bem liguei tantas vezes e nunca dava para falar. As tantas digo eu na brincadeira aos meus pais e irmão que estávamos a jantar "ela é meia virada ainda vem por aí a pé nesta noite escura" . Passado um bocado tocam à campainha diz o meu pai "queres ver que é ela" eu abro a porta e vem ela aquela hora, uma escuridão que não se podia e vinha a falar aos "tropeções". Entrou na cozinha a falar alto e muito aflita ... eu só pensava fogo parece que matou alguém. Deu-me o  telemóvel, vi, voltei a fazer a chamada nada. As tantas disse "só existe uma solução que é desligar, tens aí o pin?" ... o que é que eu fui perguntar, começou que

A verdade é que já estávamos a estranhar...

A verdade é que todos os anos em finais de Setembro eu vou abaixo a nível de saúde. Regra geral tenho direito a internamentos e tudo. Este ano, tenho que dizer que andava muito feliz por estar a escapar um pouco à tradição. A verdade é que desde segunda que a minha perna direita me tem causado muitas dores, mas eu atribuo sempre a culpa ao excesso de frio. O problema disto tudo é que eu sei que a única solução para a questão é ser operada, tal como disse a médica, "quando já não aguentar mais, já sabe o que vai acontecer". As vezes ando com dores e alivia e eu vou andando toda contente pois vou safando-me. O problema é que desta vez pegou-me tão forte as dores que eu estou completamente a mancar, existem momentos em que me vem as lágrimas aos olhos semelhante são as dores. No início da tarde fui levar o meu pc para arranjar e as tantas disse ao meu pai "para um pouco que eu não consigo andar" não conseguia dar um passo, depois aos pouquinhos a arrast

Um dia destes...

Congelo de vez. Não aguento o frio, bem sei que estão a pensar que este frio ainda se aguenta bem e que ainda vai vir o frio a sério. O problema é que na zona onde moro já esta frio a mais. Não existe um raiozinho de sol sequer. Não aguento o frio, sinto-me como se fosse um bloco de gelo. Já uso camisolas mais grossinhas, casacões, cachecóis, enfim como diz o meu pai "és o inverno em pessoa sem tirar nem por " ... dito isto, acho que dá para imaginarem como ando e como me sinto.

"Ser como o rio que flui" de Paulo Coelho...

"Ser Como o Rio Que Flui  é um corte transversal na anatomia da escrita de Paulo Coelho. Esta compilação de contos, opiniões e ideias constitui um belíssimo reflexo da vasta criação do escritor. Peças literárias de vários períodos e publicações compõem este livro, que tece uma linha sensível, acompanhada pelo olhar do criador, detendo-se naqueles pormenores da realidade quotidiana e da contemplação que destilam a subtil filosofia de quem observa a existência com a mesma placidez com que contempla um rio. Contar as histórias dos seres humanos, na sua variada e rica complexidade, é a missão que Paulo Coelho atribui à sua escrita, contando o que são e quem são, sem os prender àquilo que pretendem ou fingem ser. Quase como fotografias da vida, estas peças literárias são breves e intensas e revelam-nos pequenos momentos eternos de vidas de pessoas." Sem dúvidas nenhumas é um excelente livro com artigos, momentos vividos e histórias, que nos deixam a pensar nos mais variad

Adoro este tipo de conversas...

Se eu estivesse no teu lugar... Se eu fosse a ti... Tu devias de fazer isto ou aquilo... Dar palpites na vida dos outros é mesmo bom. Ai se eu tivesse a vida que tens ... desculpando o termo era quem vos fodesse, "bora" para o tratamento,  "bora"  para o hospital, para os exames, para as consultas, para os internamentos... vamos lá ver como é fixe e divertida a minha vida. Detesto estas coisas do SE... Cada um que tome conta da sua vida e que se desenrasque conforme pode, que é o que eu faço com a minha.  É bom que as pessoas aprendam a deixar de dar palpites na vida dos outros quando não solicitados. Ohh gentinha deprimente.

Quando penso que mais nada me surpreende...

Aparece um cromo com esta conversa. Tudo isto passou-se na clínica durante um tratamento, voltou um senhor para a clínica que já lá tinha andado, correu as clinicas todas ali da zona e volta novamente para a mesma.  Raio do homem é chato, prepotente, mal educado e passa a vida a chamar de incompetentes a todos os profissionais, o que vale é que já ninguém lhe dá grande corda.    Estes dias estava a falar com a médica a dizer que tinha tido falta de ar porque tinha o pescoço inchado ...trauma só pode... então dizia ele "esfreguei azeite no pescoço para me ajudar a respirar melhor" foram exatamente estas as palavras dele. Ficamos todos a olhar tipo "ah", olhamos uns para os outros a seguir e deu cá uma vontade de rir mas conseguimos disfarçar a coisa. Azeite? No pescoço? Para ajudar na falta de ar? Hmmmm, ainda dizem que os tolos estão todos fechados.

"O véu pintado" de Somerset Maugham...

"Kitty sente-se prisioneira de um casamento infeliz e de um estilo de vida que está longe de ser aquele com que sempre sonhou. Sem que tivesse obtido a notoriedade social que desejava e afastada do seu país e da família devido à profissão do marido – bacteriologista destacado para Hong Kong –, a jovem acaba por encontrar algum consolo numa relação extraconjugal. Mas a traição acaba por ser descoberta pelo marido, que leva a cabo uma estranha e terrível vingança… <><> Em O Véu Pintado, Somerset Maugham faz, através da história do acordar espiritual da adorável e fútil Kitty Fane, uma extraordinária caracterização da presença britânica na China e apresenta-nos, como é seu apanágio, uma admirável galeria de personagens." Mais um vez fiquei rendida a este escritor,  Somerset Maugham, estou definitivamente encantada. A história de Kitty é parecida para não dizer igual à de muitas mulheres, do nosso dia a dia. Fez-me pensar um pouco na maneira em que nós mu

Bom fim de semana aqui de Gaia...

Excelente trabalho rádio Comercial. Ficou fantástico.

O postal do meu irmão...

Sim eu tenho um irmão 11 anos mais velho do que eu, ou seja,eu tenho 32 e ele 43. Então na terça feira à noite eu estava na clínica, o meu pai tinha ido ao café aqui ao lado e a minha mãe estava sozinha. Ele não tem mais, veio pela parte de fora bateu à porta e disfarçou a voz e disse "doces ou travessuras?" E agora eis a versão dele e a da minha mãe. Diz a minha mãe "estava sentada no sofá, quando bateram à porta e disseram numa voz fininha "doces ou travessuras? e eu disse "como? e voltaram a dizer "doces ou travessuras, lá fui eu buscar uma das saquinhas que tinha preparado e abro a porta e para meu espanto era o teu irmão à gargalhada, só lhe disse fizeste-me levantar do sofá para isto, queres brincar como os meninos pequeninos é?" Versão do meu irmão. "Olha vim por fora bati à porta e disse doces ou travessuras e a mãe começou a dizer quem é?quem é? e eu voltei doces ou travessuras, a mãe vem a correr abre a porta um bocadinho,

Quando conduzes...

... tens que ter cuidado contigo e com os outros condutores. Segunda feira ia nos Carvalhos ao chegar à rotunda ao pé do quartel novo dos bombeiros ia um carro à minha frente e o fulano em vez de fazer a rotunda pela direita entrou para a esquerda, ainda lhe dei sinal de luzes, toquei mas ele devia der ir com a cabecinha na lua. Por acaso naquele momento não vieram carros nenhuns, mas caso isso acontecesse ia ser um trinta e um desgraçado porque o fulano ia contra a mão. Fiz a rotunda e antes de sair deixei-o sair não fosse aparecer algum carro. O condutor ainda era novo e levava um acompanhante ainda mais novo ao lado. Depois dão-se os acidentes e não se sabe como foi. As pessoas têm que meter na cabeça que a condução é um ato importante, quer para a própria pessoa quer para os outros condutores, temos que ter isso em atenção sempre. Não é pegar no carro e irem como querem e lhes apetece, se existem regras para se cumprir as pessoas deviam de ter atenção a essas coisa

Olá Novembro...

Sê bem-vindo... Tenho o que é de costume para te pedir, paz, sossego, calma, sorrisos, força para os tratamentos e para tudo o que por aí vier. Sei que não é fácil, mas se possível mantem-me longe de qualquer internamento no hospital. Vem Novembro, vamos ser felizes este ano ao contrário dos outros anos em que existe sempre alguma coisa que me deixa mais em baixo. Prometo que vou portar-me bem, o resto deixo contigo.