Ontem quando fazia a viagem de regresso a casa... sim terça fui outra vez para o hospital, merdices que ficaram mal feitas mas isso são outros quinhentos... vinhamos a conversar, numa boa, até que eu me lembrei de partilhar com ele uma conversa que tinha tido com a enfermeira enquanto ela me tirava os pontos então comecei "sabes a enfermeira D. tava a contar-me que havia um amigo da familia dela que desde os 2 anos sempre teve problemas de figado e desde essa idade que sempre esperou um transplante, morreu está semana com 35 anos porque já não aguentou mais a espera e não apareceu um figado compativel com ele, deixou um filho de 5 aninhos e a mulher está grávida de 4 meses, a mulher foi à segurança social solicitar a pensão de viuves e a fulana ainda lhe atirou á cara algo como "então quando casou com ele se sabia que ele era doente assim não se casava ora essa" e a moça diz que ficou tão envergonhada que até virou costas e a enfermeira disse "aí se fosse comigo bem que lhe tinha ido à tromba e eu "eu faria exactamente a mesma coisa que você espancava logo a fulana" nisto acabo de dizer e eis a resposta do meu pai "é assim a gaja não tinha nada que dizer isso, mas tem razão se ela sabia que ele era assim doente não casava com ele, alias eu acho que tu e pessoas como tu com problemas de saude não deviam de pensar nessas coisas de casar, deviam de viver e aproveitar a vida mas sem essas coisas"... tudo isto dito muito calmo e pacifico como é tipico do meu pai e eu olhei para ele e pensei "respondo ou calo-me??" optei por me calar... e depois de muito pensar se calhar ele até terá alguma razão, tipo se eu já andava cheia de dúvidas sobre ter ou não alguém agora olha ficou o caldo entornado de vez e isso deixa-me cá com um mau feitio e um mau humor que nem é bom pensar.
breves passagens de uma vida feminina, igual ou parecida a muitas outras...
Bem!... Essa teoria é um bocadinho alternativa... Eu não concordo, acho que não é por uma pessoa ter problema X ou Y de saúde que não deve pensar em casar...
ResponderEliminarBeijinhos,
Rita